Quinta-feira, 29 de Setembro de 2011

Com o episódio do cancelamento do simbólico prémio de mérito aos melhores alunos, convertido - já depois de atribuído e à revelia das escolas, dos pais e dos alunos premiados - numa doação forçada de solidariedade, o ministro Crato transformou um ensinamento moral que tem o direito, enquanto pai, a ditar em sua casa aos seus filhos, num ensinamento moral do Estado.

Uma curiosíssima ironia, vinda de um excelso representante de uma corrente intelectual muito na moda, que faz questão em abominar a excessiva intromissão do Estado no domínio particular da vida dos cidadãos.

Com uma pérola pedagógica: o que acabou de se ensinar aos miúdos, que se esforçaram, provaram o seu mérito e foram enganados, é que a palavra dada é muito relativa e quem corporiza a figura de autoridade e exemplo, pode, por capricho, mudar as regras a meio ou no fim do jogo.



publicado por André Salgado às 15:12 | link do post | comentar

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