Nos tempos que passaram, telefonemas (que provavelmente não deveriam acontecer) feitos diretamente a jornalistas eram, só por terem sido feitos, sinais intoleráveis de uma asfixia democrática. Como o eram os "casos" Moura Guedes, Crespo, Tavares.
Nos tempos que correm, telefonemas (que de certeza não deveriam acontecer) feitos diretamente a jornalistas para ameaçar fazer um blackout do governo inteiro a um órgão de comunicação social e, com mais ou menos subtilezas, revelar detalhes da vida privada de uma jornalista transformaram-se em beliscões.
Não há dúvida, efeitos da troika ou quaisquer outros, hoje em dia respira-se muito melhor em Portugal.
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
correio.da.vida@gmail.com
vitor gaspar; schauble; conversa privada