Eles já se vão aventurando, timidamente, no branqueamento da trupe do BPN.
A história conta-se assim: se a administração da instituição, com a credibilidade que esta fez por merecer, tinha um plano e esse plano afirmava que tudo ia bem, obrigado, e que com um pequeno empréstimozinho voltaria a prosperar, robusta e viçosa, nós devemos acreditar. Afinal, promessas de rendimento elevado era a especialidade da casa.
Que o dito plano tivesse a forte probabilidade de ser uma construção fantasiosa, como se pôde constatar pelo enorme buraco descoberto, ou que resultasse num efeito de contágio irreversível, e de correspondente alarme social, sobre o sistema bancário e financeiro nacional, isso era um aventureirismo que logo se veria. O importante era salvar a face.
Pelo andor, ainda vamos assistir à despudorada imputação de responsabilidade ao Estado, pelo colossal buraco [e possivelmente, uma colossal fraude] no mais emblemático empreendimento a que o baronato da nossa direita emprestou a sua marca, política e financeira.
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
correio.da.vida@gmail.com
vitor gaspar; schauble; conversa privada