1. Ratings a descer e juros a subir em flecha. Diz que é por causa de uma tal de instabilidade política.
2. Os parceiros europeus da própria família política do PSD estão banzados.
3. Passos Coelho começou a escrever cartas em inglês a garantir que vai cumprir os compromissos assumidos pelo país. Ou seja, as medidas que chumbou como inaceitáveis e que o levaram a rasteirar o governo.
4. Apareceu em todo o lado um beto excitado, o Moedas, a dizer coisas alucinadas, sendo a mais brilhante a promessa de que bastaria os mercados começarem a incorporar as intenções do PSD para os ratings desatarem a subir.
5. Passos Coelho admitiu a necessidade de subir o IVA. Ou seja, e como certamente os Henriques Raposos não deixarão de assinalar, resolver as contas públicas pelo lado da despesa. E que é só o oposto do que defendeu, há poucos meses, como exigência para deixar passar o Orçamento do Estado.
6. Carrapatoso, o homem de Passos Coelho para a sociedade civil, veio dizer que havia lá margem para isso e falou antes em cortes no 13º mês.
7. O grupo parlamentar do PSD achou boa ideia suspender a avaliação dos professores, até porque estes são, como sabemos, uns bons 200 mil votos. Pacheco Pereira classificou a iniciativa do seu próprio grupo parlamentar como demagógica e populista.
E ainda só passaram 48 horas.
Sócrates era o quê, mesmo?
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
correio.da.vida@gmail.com
vitor gaspar; schauble; conversa privada