"É a isto que eu chamo fanatismo fiscal: o Estado querer cobrar sempre mais, sempre mais, o que a lei deixa e o que a lei não deixa". A definição é de Paulo Portas, à mistura com algumas interessantes propostas enquanto porta-voz do então "partido dos contribuintes" - ver aqui, na CDSTV.
Enquanto as reivindicações dos contribuintes ficam por cumprir, nada como a ministra Assunção Cristas, do CDS, ir mostrando como se aumenta a carga fiscal jurando a pés juntos que não, e criando mesmo novas "taxas" a aplicar a quase 2000 de estabelecimentos (e não apenas às "grandes superfícies", como se quis fazer crer).
Demonstrações práticas de fanatismo fiscal para melhor o poder combater, será?
Durante toda a campanha eleitoral francesa, uma das coisas mais repetidas foi a potencial irrelevância da vitória de Hollande para a Europa. Ainda falta a 2a volta, mas parece que nem todos concordam e há quem vá antecipando consequências.
Se a direita fizer o seu 25 de Abril, terá a esquerda o seu 25 de Novembro?
"Bombocas" é o que muitos portugueses devem pensar do PCP e do BE, quando serviram a direita a fazer cair o governo socialista, trocando-o pelo que temos.
Não sabiam de antemão que ia ser assim, camarada Jerónimo?
"Economic theory has become far more technical in this period and a certain dissociation seems to have emerged between the interests of economists in their technical theory and in their special concerns with matters of public policy and the interests of the other social sciences (...)"
Talcott Parsons, Janeiro de 1968. Introdução à nova edição de The Structure of Social Action (edição original, 1937)
- Depois, veio o coelhinho...
- Não, não... o coelhinho foi com o subsídio de férias e de natal no comboio ao circo.
- Como o circo acaba em Badajoz, o subsídio de férias e de natal ia apanhar a camioneta e o coelhinho comeu.
- E palhaços, avozinho, não havia palhaços?
- Então não havia...
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
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vitor gaspar; schauble; conversa privada