"O Bloco quer discutir o memorando [de entendimento com a troika], as alternativas e o esforço de um compromisso por essas alternativas".
(Francisco Louçã, DN, 31 de Maio de 2011)
Durante anos, tive um (excelente) professor de inglês que, depois de esperar dois ou três segundos por uma resposta às perguntas que lançava, cortava qualquer tentativa de intervenção mais tardia com um simpático "too late, my dear". É esta a resposta mais simpática que podemos dar a Francisco Louçã quando ele diz, agora, querer "discutir o memorando" e "as alternativas".
É que, no caso, não são bem dois segundos, mas quase dois meses. Por onde andaram Louçã e o BE enquanto tiveram de facto possibilidade real de influenciar e "discutir" o memorando e as "alternativas" nos locais e com os interlocutores próprios?
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vitor gaspar; schauble; conversa privada