Um petit comité do aparelho laranja (com o inevitável Relvas à cabeça); as Finanças e a Economia entregues a dois académicos (bem-vindos à realidade e boa sorte), sem experiência ou peso político (mais boa sorte ainda) e que não terão sido as primeiras escolhas; um cobrador de impostos na Saúde (agasalhem-se); e a ausência de um peso-pesado do CDS, para além de Portas (Mota Soares nunca se terá imaginado a ministro e Assunção Cristas trilhando o mesmo fabuloso destino de Teggy "filha e neta de militares" Caeiro: qualquer quadro do CDS estará habilitado, por osmose, a ser um homem ou mulher da lavoura).
Duas notas desconstrutivistas: um super-ministério da Educação para quem preconizava a sua implosão e o concílio da negação de um ministério da Cultura com o prémio-carreira a Viegas, o secretário de estado.
Existem diversos enredos interessantes de acompanhar e falta ainda o contingente secundário, mais propício a acomodar a família. Mas uma coisa é clara: ao contrário do que foi acenado ao país, o elenco ficou aquém, muito aquém, de se cumprir como o "dos melhores dos melhores".
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
correio.da.vida@gmail.com
vitor gaspar; schauble; conversa privada