Alguém se lembrou do óbvio e tornou ainda mais patético o inaceitável miserabilismo e auto-rebaixamento que vêm fazendo escola entre os responsáveis políticos em Portugal. Acresce que já no passado havia instruções para que assessores e outro pessoal "não governamental" viajassem também em económica, pelo que a poupança real conseguida com este coelho retirado da cartola de Passos Coelho terá sido nula - incluindo no ridículo.
Verdade que o actual Governo não está sozinho. Mas some-se este episódio lamentável de pôr o primeiro-ministro do país a viajar lado a lado, por exemplo, com os finalistas da Escola Secundária de Massamá, à "oportunidade perdida" de ter um "verdadeiro independente" (dos que dizem mal dos políticos e dos partidos e tudo!) como segunda figura do Estado, ou à ideia de retirar da Assembleia e da esfera política o controle das contas públicas e da execução orçamental e percebe-se o caminho que está a ser seguido. Talvez começar as poupanças por economizar no populismo não seja má ideia...
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
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vitor gaspar; schauble; conversa privada