Quando Passos Coelho e a sua entourage perceberem que já não estão em campanha eleitoral, com dixotes para galvanizar reuniões partidárias, e que a responsabilidade de governar o país não é a mesma coisa que pôr estrategas como Relvas e Marcos Antónios a vender a banha da cobra nas distritais do partido, será dado o primeiro passo para termos algo que se assemelhe a um governo a sério. Até lá, de pouco serve convocar a pátria para indignações colectivas e apelos às armas contra as malfeitorias das agências de notação. Se estas já nos mostraram não serem precisos pretextos particularmente fortes para brincar com os ratings de países debaixo de fogo, dispensaríamos de bom grado sermos nós a fornecer-lhes, de graça, mais gasolina para a fogueira.
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
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vitor gaspar; schauble; conversa privada