Se o alegado "desvio colossal" - que estranhamente não terá sido detectado pelos técnicos do FMI, do BCE e da Comissão Europeia, certamente por estarem ainda ressacados de uma noite de fados no bairro alto - poderá, como tem sido ensaiado, ultrapassar os dois mil milhões, como é que se explica exactamente que a falta vá ser compensada com a contribuição extraordinária de natal, que lhe colheu a justificação técnica e política, sendo que a receita deste imposto extraordinário se estima em torno dos mil milhões?
Ficará o remanescente por conta da poupança no ar condicionado do ministério da agricultura? Ou trata-se, afinal, de um enorme embuste político? Ou, melhor ainda, de um embuste político já a preparar o terreno para justificar, no futuro, um novo aumento de impostos?
Jackpot?
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
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vitor gaspar; schauble; conversa privada