Duas perguntas, que nos dão bem a medida do jornalismo que se pratica em algumas redacções:
a) Onde e como, no artigo assinado pela jornalista Maria José Oliveira, se pode retirar a ideia de que Sócrates autorizou o ex-director do SIED a passar informações à Ongoing?
b) Como é aqui referido, onde, no quadro legal aplicável, terá a jornalista do Público desencantado a ideia, aparentemente de sua autoria, de que "a comunicação de dados para empresas privadas pode acontecer em casos em que prevaleça o interesse estratégico do Estado"? E já agora, para completar o seu raciocínio, qual seria exactamente, no caso em apreço, "o interesse estratégico do Estado"?
Anexo: para quem se quiser entreter, à distância de um clique, a Lei de Segurança Interna e a Lei Quadro do SIRP.
Num jornal a sério, isto era razão suficiente para rolarem cabeças, da jornalista que assina o artigo aos superiores hierárquicos que o acolheram e editaram com destaque de manchete. Num jornal a sério.
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
correio.da.vida@gmail.com
vitor gaspar; schauble; conversa privada