A personagem que deixou a câmara da Figueira de pantanas, que deixou a câmara de Lisboa de pantanas - perguntem ao eng.º Carmona - e que deixou o país embaraçado com os 5 meses de governo mais patéticos da história da democracia portuguesa, obrigando o Presidente da República a convocar eleições e os portugueses a correrem-no rapidamente e em força, é o escolhido de Passos Coelho para liderar a instituição que terá um papel determinante na implementação do Programa de Emergência Social, a principal e única política social conhecida do actual governo.
Com vários ministérios a navegar à vista e à nora, com o que resta de um banco afundado por figuras do PSD cavaquista doado - por um governo do PSD - a uma figura do PSD cavaquista, com as extraordinárias nomeações para a CGD - onde nem falta o fantástico Nuno Fernandes Thomaz - e com o regresso de Santana, está reposta a memória mais tenebrosa da última experiência governativa da direita.
No caso específico em apreço, com um ensinamento político muito interessante: o ministro Pedro Mota Soares julga andar de vespa, mas o secretário de estado Marco António está a pô-lo a andar de patins.
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
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vitor gaspar; schauble; conversa privada