Em "solidariedade" com os seus colegas de governo, Aguiar Branco decidiu abdicar também do subsídio de alojamento "apesar de não ter casa própria em Lisboa" e de não pretender residir no forte de S. Julião da Barra - quem sabe a pensar já no pós-coelhismo, o que ao fim de poucos meses de governo não deixa de ser um sinal interessante.
Seja qual for a razão, ao fazê-lo erra duas vezes. O subsídio de alojamento faz sentido e é um direito que lhe assiste se reunir condições para o receber; abdicar porque sim depois de o ter recebido durante meses é um acto de populismo sem qualquer justificação. E, evidentemente, fragiliza ainda mais os membros do governo apanhados nesta curva. A não ser tenha sido (também) esse o objectivo. Se foi, este post é para ignorar.
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