Com as piruetas que este governo já nos ofereceu em apenas quatro meses, não há muito que nos possa surpreender, verdade? Bem, de quando em vez uma pessoa ainda fica de cara à banda. Não é que, por estes dias, me pareceu ver o nosso primeiro-ministro a aproveitar a cimeira ibero-americana para vender uns computadores magalhães aos mexicanos? Sim, estão a pensar bem, aqueles que não serviam para nada e mais não eram que uma criação da propaganda socrática. E não é que me pareceu ver também o ministro Portas de caixeiro-viajante em Caracas, não só a vender mais uns magalhães aos venezuelanos, como a fechar diversos negócios com a gente pouco recomendável do regime chavista, trocando galhardetes e cartões e desejando, em nome de Portugal, a rápida recuperação desse ditador terceiro-mundista, que só um desqualificado como Sócrates poderia conceber como parceiro credível dos interesses do país? Há quem diga que o dia das bruxas, sendo uma espécie de carnaval macabro, não deixa de ser um carnaval. Deve ser isso. Ou isso, ou há palavras no dicionário que mudaram de significado com o acordo ortográfico.
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
correio.da.vida@gmail.com
vitor gaspar; schauble; conversa privada