Assim que aterrou no palácio da Horta Seca, uma das primeiras decisões do Álvaro - certamente consternado com o "ambiente de ostentação" que disse ter encontrado - foi contratar nas páginas do Diário de Notícias uma super-assessora de imprensa, com um super-ordenado (o maior de entre os assessores de imprensa do governo), para ajudá-lo a desenvolver a estratégia de comunicação do sobredimensionado ministério.
Até aqui, e pese a contradição ostentatória, dar-se-ia o benefício da dúvida à concretização da super-tarefa.
A história começa a tornar-se interessante quando a imagem e a comunicação do titular da Economia é a que se conhece, fazendo do Álvaro a super-anedota deste governo - embora, e para sermos justos, o assessorado em nada ajude.
Como qualquer boa história que se preze, também esta pedia um final feliz e ele aí está: a super-assessora responsável pela excelente imagem comunicacional do Álvaro foi recompensada com uma super-promoção para o Turismo de Portugal. Com funções na área de imprensa ou comunicação, a especialidade que se lhe conhece? Não. Como administradora.
Parece que a Maria de Lurdes Vale ouro.
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
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vitor gaspar; schauble; conversa privada