O interessante nesta partilha do João Pedro Henriques, tomatadas à parte, é a constatação de uma evidência: o jornalismo [como em tantas outras coisas] chegou tarde à blogosfera e [como em tantas outras coisas] ainda não lhe compreende as regras, a história ou o seu ADN.
Nestas chafaricas, cada um é - sempre foi - respeitado ou ignorado por aquilo que escreve e pelo nome que lhe confere identidade, seja ele de nascimento, baptismo ou adopção, pseudónimo ou heterónimo. Vales pelo que escreves e, por muito que magoe egos mais sensíveis, um João Pedro Henriques vale tanto [no caso, não vale tanto] como um Valupi, um maradona ou uma zazie, para nomear alguns desses "cobardolas de merda". São as regras da casa. Se não lhes agrada brincar neste quintal, podem sempre chamar pelo respeitinho do papá e brincar às redacções.
O que é uma tragédia e uma comédia [há quem lhe chame tragicomédia] é o voluntarismo em regular o aceitável e o desprezível, vindo de um ajuntamento corporativo [sim, porque nesta paliçada o JPH está longe de se encontrar sozinho] que nem consegue regular-se a si próprio.
E é isto, amiguinhos. Agora, vão lá brincar e divertir-se, que a mamã depois chama para o jantar.
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
correio.da.vida@gmail.com
vitor gaspar; schauble; conversa privada