É um dado muito interessante que poucas horas depois do PSD se ter retirado das negociações do orçamento [é importante lembrar que foi do PSD que partiu a iniciativa do rompimento], a jovem guarda social-democrata não tenha resistido à tentação [imprudências da juventude...] de revelar antecipadamente nas redes sociais os resultados de uma sondagem [que oficialmente estava ainda no segredo dos deuses], dando o PSD à beira da maioria absoluta e penalizando fortemente o governo pelo orçamento de austeridade inevitavelmente difícil para os portugueses. Ora, se a jovem guarda já a conhecia, não é difícil supôr que o quartel-general da São Caetano a conhecesse também, e antecipadamente, no preciso momento em que fechava nas negociações com o governo a sua associação às medidas de austeridade, duras para os portugueses e duras para as sondagens.
Uma grande coincidência ou a oportunidade perfeita para montar a farsa?
Diz-nos a experiência que em política não há coincidências.
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
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vitor gaspar; schauble; conversa privada