Jorge Sampaio criou, em tempos, um "grupo de Arraiolos" para presidentes sem poderes executivos. Cavaco aproveita-o, e bem, para elogiar o acordo de concertação recentemente conseguido - embora talvez tenha escolhido mal o contexto em que o fez, marcado por uma cultura ativa de promoção de equilíbrios nas relações laborais.
Opção infeliz ou não, sempre vamos tendo pistas de como o presidente gere e ocupa este seu tempo de poderes não executivos, numa era de sacrifícios cujos proclamados limites entretanto se desvaneceram, nos intervalos do facebook e outras atividades. Como noutros casos, e como é há muito timbre deste presidente, sempre sem perder de vista os interesses próprios. Que isto de gabar os pontos sem ver os nós não só é fácil como até dá jeito para quando aparecem nós que contem para alguma coisa na agenda presidencial e a que haja mesmo interesse em dar atenção. São é poucos, e escolhidos a dedo.
andré salgado
miguel cabrita
paula mascarenhas
correio.da.vida@gmail.com
vitor gaspar; schauble; conversa privada