Afinal, os 4 pontos percentuais de descida da TSU, a compensar "logo se estuda como", são só a "primeira fase". Numa "segunda fase", e fazendo já planos para um horizonte temporal um pouco mais longo, o PSD não se contenta com um corte de 4 pontos percentuais, quer 8. Quem o diz, com todas as letras e pedindo ou não "desculpa pela expressão", é o coordenador do programa eleitoral do PSD, Eduardo Catroga.
Talvez seja boa altura para perguntar como seria possível (?) compensar esse corte adicional nas receitas da segurança social. Se é que isso é uma preocupação, sequer.
(E Nogueira Leite até foi mais longe: à boleia do FMI, lá vai tentando pôr na agenda que o corte possa ser de entre 8 a 12 pontos percentuais).
Das duas, uma. Ou há um aumento (ainda maior) de impostos - porque algum já terá de haver... Ou o equilíbrio da segurança social é apenas retórica de campanha. Em qualquer dos casos, alguém continua a mentir numa destas coisas. Ou em ambas.
Já parecem rodeios a mais. Até em nome da clareza, não terá o PSD uma solução mais rápida e transparente para tanta confusão?
andré salgado
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